quarta-feira, 8 de julho de 2009

segunda-feira, 6 de julho de 2009

eNtReLaÇaDoS

Sem chances de escapar,
é tudo mentira, tudo desordem
- nem tente limpar –
Se não gosta, some / Se deseja, consome
pela pele ou pelo pêlo, em cada arrepio ou devaneio.
Sem mais cerimônias ela avança, vem de mansinho,
arrastando as garras para unir os caminhos... e cá estamos: entrelaçados, estáticos, ocultos na mesma lembrança e no mesmo ralo.
Sem querer mudar o rumo dos pensamentos, concluo: Quem é que sabe. Quem é que sabe de mim.
Que caminho é esse que sei onde piso, mas não sei aonde chego porque só sigo de costas... Grande sorte a minha, em possuir o que você não tem.
Assim perde a graça, quando você não liga.
Quando você não sabe o que guardo, sufoco, moldo, arrisco, enfeito, recorto...
Quando você não é.
Não é assim...