sábado, 8 de agosto de 2009

As vozes do ralo...


Eis aqui o ralo do qual tanto lhe falei, é daqui que escapam sonhos e lembranças, as quais eu luto para esquecer. É aqui que jogo o lixo que de repente volta, moído e com versos...versos sujos de sentimentos e oleosos de tanta aluscinação reprimida. O ralo. O único lugar do qual quase ninguém volta e para os que trapaceiam, há sempre o lado mais fraco, o de fora. Escapem !! escapem ! escapem e desejem voltar para onde não se alcança esperança.
Você vê? diga, você vê ? vê aquele olhar esquecido lá no fundo...? ali, ali... ah ! ah sim !... é quase um poema de tamanha a perfeição. Tudo o que eu não sei ele descobre e tudo o que eu sinto ele esconde, até de mim. Se ao menos eu pudesse chamá-lo de MEU. meu. MEU caminho sem volta. Quer pra você ? Tome ! é seu, vamos pegue, é um modo de eu agradecer por tudo o que você não fez por mim. Pegue ! Não tem meu nome nele mesmo, então tanto faz. Ele só quer poder sentir que alguém ainda acredita nele. Que bobagem.... é só um ralo !!

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Escrituras...


A alma é um caminho perdido, lago doce com doces sorrisos,
beleza súbita num mundo esquecido dançando em marcha, seguindo o trio, buscando cores num mundo vazio. A alma é só e só sonha em assim ser, ser diferente do que não vê, ser igual ao que não conhece. A alma é... e só, é só isso. Só termina o que nada decide quando enfim parte sem olhar pra trás. Revendo passos, contando estrelas que não brilham em um único céu, segue seu rumo apenas se ele assim desejar. Só é só se só assim se entrega pra nunca mais acordar, em cada curva desenha um sonho que ao final, alguém há de achar.

eLeFaNhOs


Onde tudo começou...