domingo, 20 de dezembro de 2009

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

VERDEEEEE..........


Sabe quando você anda na chuva, cansado, depois de comprar coisas que nunca usará e fica sem $ , pois é. Meu dia foi assim.
Hoje comi um sorvete verde.

Sim, VERDE. Totalmente verde. Muito bom, e eu queria comprar justamente... pq era verde. Nem era de alface ou coisa assim. (nada contra alfaces...).

Depois do sorvete, acabei gostando das coisas inúteis que comprei, andei na chuva e só percebi que estava chovendo quando espirrei e meu cérebro quase explodiu.

De hoje em diante, só sorvete VERDE.

Noção de coisa nenhuma...



sábado, 8 de agosto de 2009

As vozes do ralo...


Eis aqui o ralo do qual tanto lhe falei, é daqui que escapam sonhos e lembranças, as quais eu luto para esquecer. É aqui que jogo o lixo que de repente volta, moído e com versos...versos sujos de sentimentos e oleosos de tanta aluscinação reprimida. O ralo. O único lugar do qual quase ninguém volta e para os que trapaceiam, há sempre o lado mais fraco, o de fora. Escapem !! escapem ! escapem e desejem voltar para onde não se alcança esperança.
Você vê? diga, você vê ? vê aquele olhar esquecido lá no fundo...? ali, ali... ah ! ah sim !... é quase um poema de tamanha a perfeição. Tudo o que eu não sei ele descobre e tudo o que eu sinto ele esconde, até de mim. Se ao menos eu pudesse chamá-lo de MEU. meu. MEU caminho sem volta. Quer pra você ? Tome ! é seu, vamos pegue, é um modo de eu agradecer por tudo o que você não fez por mim. Pegue ! Não tem meu nome nele mesmo, então tanto faz. Ele só quer poder sentir que alguém ainda acredita nele. Que bobagem.... é só um ralo !!

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Escrituras...


A alma é um caminho perdido, lago doce com doces sorrisos,
beleza súbita num mundo esquecido dançando em marcha, seguindo o trio, buscando cores num mundo vazio. A alma é só e só sonha em assim ser, ser diferente do que não vê, ser igual ao que não conhece. A alma é... e só, é só isso. Só termina o que nada decide quando enfim parte sem olhar pra trás. Revendo passos, contando estrelas que não brilham em um único céu, segue seu rumo apenas se ele assim desejar. Só é só se só assim se entrega pra nunca mais acordar, em cada curva desenha um sonho que ao final, alguém há de achar.

eLeFaNhOs


Onde tudo começou...


quinta-feira, 30 de julho de 2009

quarta-feira, 8 de julho de 2009

segunda-feira, 6 de julho de 2009

eNtReLaÇaDoS

Sem chances de escapar,
é tudo mentira, tudo desordem
- nem tente limpar –
Se não gosta, some / Se deseja, consome
pela pele ou pelo pêlo, em cada arrepio ou devaneio.
Sem mais cerimônias ela avança, vem de mansinho,
arrastando as garras para unir os caminhos... e cá estamos: entrelaçados, estáticos, ocultos na mesma lembrança e no mesmo ralo.
Sem querer mudar o rumo dos pensamentos, concluo: Quem é que sabe. Quem é que sabe de mim.
Que caminho é esse que sei onde piso, mas não sei aonde chego porque só sigo de costas... Grande sorte a minha, em possuir o que você não tem.
Assim perde a graça, quando você não liga.
Quando você não sabe o que guardo, sufoco, moldo, arrisco, enfeito, recorto...
Quando você não é.
Não é assim...

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Entre profetas e perfumes.

Absolutamente e pesarosamente vos digo: Não posso com isso.
São os olhos, pensamentos, cruzamentos ou não.
Ah, já não posso com isso não !
Já não aguento palavras e não palavras, olhares sem mais estrelas que neste céu de pedras preciosas, brilham no eco do meu "se".
O que há? O que ocorre entre os surdos-mundos que nada declaram, nem contra ou a favor.
Nada. O nada vira caos que vira ideia que vira palavra que vira angústia que simplesmente... não vira mais nada. E volta tudo.
Já não posso com isso não.
Ou eu sigo ou encaro,
ou eu vou ou eu paro,
ou sugiro ou me calo.
Mas tudo ao mesmo tempo não !!
Quando anseio, eu como
quando sorrio, eu espero
quando responde, eu inspiro
e quando descubro, eu nego... e fecho os olhos.

Em pouco tempo


quinta-feira, 25 de junho de 2009

ENTRE CÉUS

Não, ninguém dança entusiasmado
quando ao som da minha Lua
só ecoam os seus gemidos.
Nada além,
ninguém pede que se apague
a chama da vela que à sua face iluminava,
nem tampouco que se fechem
as portas que batem desde que por ti foram abertas.
Tudo caminha com os passos do momento abortado,
seguindo pensamentos inconstantes
sobre o que teria acontecido.
Lado a lado,
lado, um lado.
Bastava-me esse, que eram dois,
um na morte e outro na vida,
morte vivida e vida esquecida
do seu lado do coração.

INSÔNIA

Gira, gira
gira, quarto, gira.
Silêncio.
Que silêncio?
Tantas vozes, tantos rostos
[ pensamentos ].
Para onde foi
aquele cubo branco,
tão vazio e sem encanto...
Gira, gira
tempo, gira,
não se cansa de enganar,
o que faz é maluquice, só me resta sufocar.
Rasga, rasga o meu peito
para esse monstro libertar,
cega-me os olhos
pra eu não mais gritar.
Gira, gira, quarto, gira,
gira monstro, quarto, gira, gira,
gira os meus olhos
para a sua saída.

NADA MAIS

Por hoje não, não vou imitar,
Não vou não sentir a brisa que chega.
Por hoje não, não vou suportar
os seus lindos sorrisos, sem o tal motivo.
Por hoje não, não vou não fugir,
não vou não fingir não me conhecer.
não vou segurar e não vou não gritar
o que sinto aqui.
Por hoje não, não vou escapar, não vou enganar
o inexplicável.
Por hoje não,
não vou mais não sentir,
não vou mais não gritar,
pelo que realmente quero.
E por esse não gritar,
e por esse não sentir,
a brisa então chega, e leva tudo consigo.
Leva o meu momento do não sentir,
leva o meu momento do não gritar
e o que resta, por hoje não,
só por hoje não,
não direi o que fica.

[RE]CRIAÇÕES

Um copo,
lâmpadas,
papéis e rabiscos.
Poesia pintada, tarada,
corpos quentes num mundo frio.
pensamentos que somem no gemido
que aparece entre as sombras siamesas.
Sexo. Queixo. Sexo. Tesão,
olhar que queima a libido
[elixir da criação].
E no soar da chuva, um quadro,
na cama, poesia,
e no quintal: bacia.

ANSEIOS

Duvidar, recuar
avançar e cegar.
Esperar sem alcançar,
alcançar sem desejar chegar.
Chegar e desejar sair,
desejando voltar
para desejar cair,

para levantar e superar.
Enxergar entradas
e ocultar saídas,
Saber gritar, calar,
criar.

[DES]CONSTRUÇÃO

Olhe para além das flores, lá onde você sente que algo vai te pegar. Não feche os olhos, não fuja, não grite tão alto quando nem mesmo você consegue agüentar. Sente que é agora, mas dissimula para ganhar tempo [ou mais coragem]. Por isso chora e ao mesmo tempo sorri, mesmo que um falso sorriso amarelo e amargo, buscando esquecer a tristeza...ou a alegria. Quando o chão é mais visado do que as nuvens e no rosto já não cantam mais poesias, uma luz que existia agora se despede enquanto a sombra passa a guiá-la pelo doloroso caminho.Tudo agora perde a cor, o salgado supera o doce e a angústia molda um sentimento que luta contra a maré. Vazio e calado como o próprio medo de sê-lo e vivê-lo. Tão de perto existe, persiste e insiste em uma bolha viciosa. Sem mais demoras, se o furacão chegasse, eu partiria feliz? Fujo de mim mesmo com medo de me encontrar, depender e aceitar...sempre aceitar.

FRATURANDO O MOMENTO

Vem, escreve em mim as tuas poesias. Desenha em minha alma esses seus sonhos omissos e tão desfigurados. Crava em minha vida uma história bem absurda, esconde nos meus lábios o gosto de tua boca. Dança, gira e canta que eu te guio pelos caminhos imperfeitos. Pinta o seu olhar sereno no meu céu de nuvens turvas, para que assim meus pesadelos sumam entre as cartas do anteontem. Afogue-me em palavras sem sentido e no perfume de seus cabelos. Seja a minha loucura, viva o meu tormento. Olhe além de mim, para o “eu” você, descura um “nós” pendente nas pontas dos pés. Sinta o meu ar na sua saliva, o seu gosto nos meus pulmões e o desejo nos olhares. Quanto menos você sabe, mais martela o pensamento de querer-te. Tudo em mim é você, e tudo em você são outras coisas. Talvez nem existam, assim como eu para você. Mas quando você acordar vem, e escreve em mim as tuas poesias, mesmo assim...

quarta-feira, 24 de junho de 2009

DeSeNhOs










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